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Ciclistas de Florianópolis aderem à bicicleta elétrica para fugir do trânsito e pedalar com agilidade e conforto



O artista gráfico Samuel Casal posa com sua bicicleta Harley Davidson motorizada.


  

Data:

07/06/2013

Fonte:

Felipe Albertoni | Da Redação | 07/06/2013

Fonte da imagem:

Samuel Casal

TAGs:

bicicletas elétricas, florianópolis, mobilidade urbana, e-bike

Editoria:

Bicicletas


Atualização: 10/06/2013



 

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Uma nova opção de transporte sustentável vem ganhando adeptos em Florianópolis. Cansados de engarrafamentos, ônibus lotados e das altas tarifas cobradas por motoristas de táxi, entre outros problemas apresentados pelo transporte motorizado tradicional, alguns ciclistas estão investindo para transformar suas bicicletas em e-bikes, ou bicicletas elétricas. Impulsionadas com um motor movido por eletricidade, que não faz barulho nem polui, as e-bikes são, segundo os próprios usuários, uma ótima alternativa para percorrer curtas ou médias distâncias ou até mesmo para conciliá-las com o transporte coletivo tradicional.

O biólogo Daniel Macedo Lorenzini é um desses usuários satisfeitos. Morador do bairro Forquilhinhas, em São José, na Grande Florianópolis, Lorenzini transformou a bicicleta To Go Aro 26 que adquiriu pela Internet em uma e-bike com a ajuda da empresa FITZZ, de Florianópolis, especialista nesse tipo de conversão. "Comprei a bicicleta por um site e mandei entregar direto onde instalam o motor. Trabalho a 7 km de onde moro e antes ia de bike normal, agora faço o mesmo caminho com muito menos esforço. Valeu muito a pena fazer a conversão", relata o biólogo.

Não é só para percorrer curtas distâncias, no entanto, que a e-bike foi aprovada por Lorenzini. Em um passeio recente até o Sul da Ilha de Santa Catarina, o biólogo pôde comprovar a eficácia do sistema em um trajeto muito mais longo: "Fui de Forquilinhas até o Pântano do Sul e voltei, foram cerca de 90 km. O motor não durou por todo o caminho (a autonomia é de cerca de 40 km) e ainda assim cheguei em casa pouco cansado. Fiz passeios semelhantes antes e a distância que percorri pareceu muito menor agora".

Artista gráfico e plástico, Samuel Casal é outro que aderiu à conversão de sua bicicleta para se locomover com mais facilidade. Dono de uma Harley Davidson estilo Chopper (mais alongada e baixa), o artista não disfarça a satisfação com o resultado final: "Minha bike tem uma postura diferente, não enfrenta bem as ladeiras e não permite que eu fique em pé nela para ganhar impulsão. Agora ela anda por qualquer terreno, estou feliz com o resultado", conta.

Casal relata que só não utiliza ainda mais a e-bike devido às condições oferecidas para os ciclistas em Florianópolis: "Uso mais dentro do perímetro onde moro, próximo à UFSC. Floripa oferece boas condições em comparação com outras cidades, mas não há continuidade nas ciclovias. Tenho que procurar rotas alternativas para não pedalar no meio do trânsito, onde não me senti seguro, especialmente quando passeei com minha filha." Ainda assim, ele recomenda a conversão: "É uma ótima opção até para ir ao trabalho ou a uma reunião. Na Beira-Mar, com vento ou sol fortes, um motor ajuda muito".

Para Lorenzini, a possibilidade de utilizar a bicicleta elétrica aos poucos vai substituindo outros meios de locomoção: "Ainda alugo carro às vezes, pego táxi quando chove. Mas estou chegando ao meu destino mais rápido com a bicicleta elétrica do que de ônibus, sem grande esforço e ainda faço uma atividade física". Ele também incentiva outros a seguir pelo mesmo caminho: "Eu queria comprar uma bike já com motor, mas encontrei o Patrick (P. Derycke, proprietário da Bike FITZZ) e ele me deu todo o suporte para fazer a conversão com sucesso".

O proprietário de uma e-bike tem sempre a opção de acionar o motor para auxiliar a impulsionar a bicicleta, especialmente útil em subidas, ou pedalar normalmente, como em uma bike comum. Caso queira descansar as pernas e acelerar, o motor conduz o veículo a uma velocidade máxima de 25 km/h, em terreno plano. A bateria de Lítio é recarregada em uma tomada comum. Outros componentes da e-bike são o display (indica o nível da bateria), freios especiais, acelerador, motor, sensor e módulo (comanda o motor e protege a bateria). A conversão oferecida pela FITZZ sai em torno de R$ 1.750. Tire outras dúvidas e saiba tudo sobre as bicicletas elétricas em www.fitzz.com.br.