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A Reatech, feira de produtos para pessoas com deficiência, começa nesta quinta-feira em São Paulo



Clique na imagem para conferir a galeria de fotos.


 Carro adaptado | Fonte Jornal O Barriga Verde Abertura Reatech 2010 | Fonte: celialeao.blogspot.com Como chegar pelo terminal de Jabaquara | Fonte: incluase.blogspot.com 

Data:

10/04/2011

Fonte:

Folha.com | www1.folha.uol.com.br

Fonte da imagem:

Web print | www.reatechvirtual.com.br

TAGs:

carros adaptados, necessidades especiais, Reatech

Editoria:

Necessidades Especiais


Atualização: 10/04/2011



 

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* Calçadas acessíveis. Infraestrutura básica que afeta diretamente a questão do turismo.



* Deficientes fisicos terão cadeiras especiais para frequentar o litoral no Paraná





A Reatech tem por objetivo reunir os fornecedores das soluções que atendem às necessidades das pessoas com deficiências. Ocorrerá entre os dias 14 a 17 de abril de 2011, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo [Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5].

10ª REATECH - 2011
Data: 14/04/11 até 17/04/11
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Cidade: São Paulo - SP
Informações: www.reatechvirtual.com.br

A Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade recebe em torno de 35 mil visitantes em média e o seu perfil são fisioterapeutas, médicos, educadores, enfermeiros, assistentes sociais entre outros. O objetivo é desenvolver negócios e trazer novidades para o mundo dos deficientes de uma forma geral.

O site Folha.com publicou uma material ilustrativo dos equipamentos que serão exinidos na Reatech 2011, além de depoimentos de portadores de necessidades especiais. Confira na matéria a seguir.

Deficientes testam cinco modelos de carros adaptados

Na maior feira de produtos para pessoas com deficiência, a Reatech, que começa nesta quinta-feira em São Paulo, os carros são a grande sensação. Afinal, simbolizam a independência de muitos deficientes físicos, como a de Cleonice Faria, 25.

"Poucos sabem as dificuldades que superamos, e o automóvel é a chave da mobilidade", diz a deficiente, que cruza São Paulo ao volante de um Honda Fit adaptado.

Sua paralisia cerebral, no entanto, só afeta os movimentos das pernas e do braço direito, não o seu humor.

Modelo fotográfica, Cleo lembra de seu maior apuro. "Foi quando bateram na traseira do meu carro e a cadeira de rodas ficou presa no porta-malas. Ainda bem que eu sou 'flex' e ando também com muletas", brinca.

Ela e mais quatro motoristas (com deficiências distintas) avaliaram, a convite da Folha, cinco automóveis com propostas bem diferentes todos com adaptações.

Na batalha, a minivan Livina (Nissan), o jipinho EcoSport (Ford), o hatch Gol (VW) e o sedã Siena (Fiat) desafiam a honra do versátil, porém caro, Honda City, eleito o melhor carro do ano para pessoas com deficiência, segundo a Revista Nacional de Reabilitação.

Mas, antes de dar seu veredito, a cadeirante Márcia Bueno explica como analisa um carro: de trás para frente.

"Primeiro olho se o bagageiro acomoda bem a cadeira de rodas. Depois, a cabine [acesso aos comando, facilidade de embarque] e, por último, desempenho e aparência", conta a administradora.

Com 1,30 m de altura, o técnico em informática Leonardo Pinheiro, 30, diz estar acostumado a dirigir com almofada sobre o banco e prolongadores nos pedais.

"Fechar a tampa alta do bagageiro de peruas e hatches é complicado. Meu braço não a alcança", reclama. Para ele, os sedãs são mais práticos.

Pinheiro, Faria e Bueno se unem para apontar o City como o vencedor do teste.

Apesar de ter melhor preço, além de dirigibilidade e espaço interno parecidos com os do Honda, a Livina recebe "só" a medalha de prata, pois esquece de oferecer ajustes de altura do banco e do cinto de segurança, mesmo sendo a versão SL automática, a topo de linha da Nissan.

DUELO

Quem assistiu no kartódromo da Granja Viana o pega entre o piloto Felipe Massa e o atual campeão brasileiro de parakart, Thiago Cenjor, 30, não poderia imaginar que este dirigia só com as mãos ""um tiro o deixara sem o movimento das pernas.

No carro de Cenjor, os comandos do pedal também são adaptados. Empurrando para frente uma alavanca embaixo da seta, o veículo freia; puxando-a, acelera.

A mão direita segura firme o pomo que gira o volante para contornar as curvas. A manobra, no entanto, exige um esforço extra do braço torneado do atleta. "A direção elétrica [da Livina] é mais leve e melhor que a hidráulica, para deficientes", opina.

Com conhecimento mecânico afinado no box de autódromos, Cenjor critica também o funcionamento áspero dos câmbios automatizados do Siena 1.6 e do Gol 1.6.

O Fiat parece dar ainda mais trancos nas trocas robotizadas ""câmbios automáticos, mais sofisticados, usam conversor de torque, mas custam o dobro (R$ 5.000).

É o motor 2.0 do EcoSport, porém, que encanta o administrador Diego Lucas Madeira, 27, que se intitula um "pé de chumbo". "Só o direito", ironiza o amputado de perna esquerda. "Meu pai fala que Deus tinha que me convocar para um recall."

Madeira afirma guiar qualquer carro sem nenhuma dificuldade, desde que não tenha pedal de embreagem.

DETALHES TÃO PEQUENOS

Nem sempre um item considerado de luxo pelas montadoras tem o mesmo valor para os deficientes, como o botão para dar a partida do motor (do Renault Fluence) ou o freio de mão eletrônico (da Citroën C4 Picasso).

Para quem não tem força na mão direita, por exemplo, até o sistema de destravamento da alavanca do câmbio automático tem de ser fácil de acionar. O botão atrás é melhor que o lateral.

"Regulagem de inclinação boa para o encosto do banco é aquela que você não precisa ficar girando, girando... A do Siena é melhor para colocar a cadeira de rodas no assento do carona", avalia Cenjor

AS MARCAS CEDERAM OS CARROS, E A CAVENAGHI, AS ADAPTAÇÕES.



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